NUNCA SABEMOS A VERDADE... APENAS FRAGMENTOS DELA...

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É TUDO TÃO ESTRANHO... MAIS TÃO BOM...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SÓS!

Uma certa noite, numa sala úmida da UFPA, me aparece alguém um mensageiro, de um reino não muito distante,me trazendo um peuqeno pergaminho, que dizia assim:

Um grande poeta do amor um dia me disse que a vida feiticira em sua plena sabedoria, prega peças na gente _ De verdade, achei tudo uma bobagem! Afinal, vida, tempo, destino não existiam para mim até pouco tempo. Mas era outubro, s´o mais um outubro de tantos outros de minha pacata e solitária existência, quando tu chegaste cedo. Lembro que Bragança ainda espreguisava-se para o labor de seus filhos, sejam aqueles que tinham parido ou adotado como nos dois. O calor do sol misturava-se ao calor do teu corpo sobre o meu, mas tu até então esras somente u8m passáro, foi o que eu pensei até então! Os dias foram passando e com eles, outubro também se despediu, levando o meu passarinho. Me disseram que ele foi para as bandas do maranhão, não sei, só sei que fiquei só, em minhas manhãs tristes. MAs um dia, sobre es sombras da noite, uma vae da rapina lançou suas garras sobre mim sem que eu tivesse cances de me defender, não reconheci a priori o que profanava a minha alma, e com um estalar de dedos despertei do sonâmbulo cansaço de um dia de trabalho, erás tu Sabiá! Fiquei acanhado, e seguimos desconfiados a caminhar, como boiadeiro levando sua boiada nas brenhas da madrugada seguimos a conversar, sentimos fome e paramos para nos sutentar, era sopa, a tomamos acompanhada do tempo, alias, tempo? Esquecemos comṕletamente, e feito sussuarana seguimos a pernoitar, tua mão procurou a minha timidamnete a se entrelaçar, quando dei por mim, estava em meu sertão, era hora de dormi, aproximei-me de ti, nossas mãos se desfizeram, para que tua boca em minha boca se fizesse só. E foste embora sabiá, deste um vôo rasante levando consígo toda a melancolia estagnada em mim, deixando somente a poesia da saudade, e que saudade! Sabiá.

Marlon Noronha, Bragança 17/11/2011

Não soube o que dizer... Apenas pensei...Pensei... Pensei... E me veio em mente as palavras de CAetano...

Para desintristecer
Meu coração tão só,
Basta encontrar você no caminho,
Arrastando meu olhar como imã...


Marlon Noronha

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